Chico Mendes
Chico Mendes era um mineiro de Colatina,
era um homem perigoso que tinha muitos jagunços e gostava de mulher
morena. Chico Mendes se casou com a
filha do Zé Gavião, homem abastado e era irmão do Padre José Pimenta, do tipo:
que mexe, mas não agüenta.
Chico foi morar no Sertão, adquiriu oito
filhos homens e três filhas mulheres,
que como ele gostavam muito de dançar, jogar e boiada... e sempre Chico
aprontava com sua valentia. Um dia o padre o chamou e disse:
__ Chico,
você tem que deixar esta valentia, porque aqui no sertão é perigoso, e aqui tem
um justiceiro, vingador e não quero que você arrume problemas com essa gente...
Mas Chico Mendes não obedeceu, e um dia
acabou vazando fogo num sertanejo dali.
O cabra não morreu, mas ficou sendo inimigo dele.
Num dia de eleição no povoado de Mandinga,
acontecia uma briga de galos: Um carijó e outro preto, Chico Mendes chegou e
berrou fogo no galo carijó e depenou vivo o galo preto. Ficou ainda mais famoso e mais odiado pelo
sertanejo, acabando assim com a briga de galos do povoado.
O fim de Chico Mendes, ninguém sabe não, só
sei que o padre levou uma surra quando os sertanejos descobriram que Chico era
o seu irmão.
É importante destacarmos que a prática de briga de galos constitui crime de crueldade contra os animais previsto no artigo 32 da Lei nº 9605/98, cuja pena vai de 03 (três) meses a 01 (um) ano de detenção além do pagamento de multa. A pena sofre aumento se ocorre morte do animal. Além de constituir também contravenção penal de jogo de azar, prevista no artigo 50 do Decreto-lei nº 3688/41, com pena de prisão simples de 03 (três) meses a 01 (um) ano, além da multa e perda dos móveis e objetos decorativos do local.
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