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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Capítulo 17


E o inimigo se revolta
    Num Culto de Senhoras, no rodízio, na Congregação do Bairro das Américas, a irmã Aurora Martins vice-presidente do trabalho de Senhoras estava dirigindo o culto quando Deus usou uma profeta e disse:
__ O inimigo quer ofender um dos meus vasos.
  Oraram, repreenderam o mal.  Eu e nem estava presente, mas Deus já havia avisado para me dar o livramento.
  Eu estava voltando do Terminal Rodoviário, após o culto, e ia voltando para casa, quando cheguei na entrada da minha vila, a Vila União, alguém de cima do pé de manga me deu um tiro.
  A bala passou raspando, tão perto da minha nuca que me deu um choque.  Passei a mão para ver se havia sangue e não encontrei nada.
   Vinha pela rua um motoqueiro e um senhor numa caminhonete, que ouviram o tiro, pararam e queriam chamar a polícia, mas eu disse:
__ Não, deixa assim mesmo, seja quem for está em cima do pé de manga, mas não me atingiu deixa na mão de Deus.
  Fomos embora.  Até hoje não sei quem, nem por que, nem quero saber, deixa com Deus.  Pensei que talvez quisesse me assaltar por andar te terno e pasta, pensavam que eu tinha dinheiro... coitados!
  Minha esposa e minha filha se formaram no mesmo ano na Faculdade, e eu gastei muito e meu salário diminuiu, passei a ir para Goiandira de bicicleta e foi assim por seis meses, cinco dias na semana. 

 Formatura da minha Sônia em História pela UFG – CAC – orgulho e gratidão a Deus

Formatura da minha filha Silsa em Geografia pela UFG – CAC – família reunida

 Um dia voltando uma gangue me cercou e um tal de Vanderlei disse que ia bater na minha cara.  Eu tinha na garupa um facão que tinha levado para cortar um cabo para o enxadão e pensei nele na hora, lembrei-me de Sansão e a queixada do jumento, pensei vou matar todos a facãozada! – era o velho homem querendo voltar  - ele já estava perto quando uma mulher que estava vestida de preto disse para ele:
__ Cuidado ele pode estar armado!
__Não velho – disse ele – não vou te bater nada, vai embora.
  E eu fui dando graças a Deus pelo livramento.
  A irmã Zilda e Ana Rosa foram pioneiras no trabalho de Goiandira desde a época do irmão Pedro Antão, um certo dia após visitar a irmã Ana Rosa , conversarmos e tomarmos um café, a irmã pediu licença e foi para dentro da casa, voltou trazendo um bloco de passagens, contendo 50 passagens e me disse:
__ O Senhor mandou eu comprar essas passagens para o Senhor.
  Aleluia! Eu agora pude descansar um pouco da bicicleta.


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